SAST e DAST: Como proteger sua aplicação web?
Você já sabe o que é DAST e SAST? Pois bem, para garantir a segurança de aplicativos, contar com esses testes é essencial. Sendo assim, veja o que é, qual a importância e muito mais.
Quando se trata de segurança de aplicativos (AppSec), a maioria dos especialistas recomenda o uso do Dynamic Application Security Testing (DAST) e do Static Application Security Testing (SAST) como abordagens “complementares” para um AppSec robusto.
No entanto, esses especialistas raramente especificam como executá-los de forma complementar. Veja neste artigo como funciona cada aplicação de teste e quando deve ser usada.
Testes manuais de penetração
A maioria das organizações inicia sua jornada no AppSec, que significa segurança de aplicativo. Desse modo, acontece por meio da execução de testes de penetração manual (MPT).
O teste de penetração é necessário para capturar classes de vulnerabilidade, como problemas de autorização e falhas de lógica de negócios, que não podem ser encontradas apenas por meio de avaliações automatizadas.
Testadores treinados com habilidade podem revisar um ambiente inteiro, em vez de apenas o aplicativo. Sendo assim, podem seguir ou quebrar os fluxos de trabalho de uma maneira difícil para a automação replicar.
Além disso, o teste é necessário para cumprir regulamentos como PCI DSS, HIPAA, GLBA, FISMA e NERC CIP.
No entanto, o teste é apenas um tipo de avaliação e pode atrapalhar a velocidade de desenvolvimento porque é um processo manual.
Como funciona o DAST?
O teste dinâmico de segurança de aplicativos (DAST) é uma avaliação AppSec. Desse modo, verifica todos os aplicativos e estruturas interconectadas em um ambiente em execução sem examinar profundamente o código-fonte.
Os resultados da varredura dinâmica “de fora para dentro” ajudam a priorizar a correção de vulnerabilidades exploráveis e reduzem imediatamente o risco de AppSec à medida que são corrigidas.
No entanto, pode ser um desafio identificar a linha exata de código para trabalhar usando apenas o DAST.
Essa avaliação por si só é limitada pela configuração do scanner e pelo que você escolhe testar. Se você não configurar corretamente suas varreduras, poderá perder vulnerabilidades e ter uma falsa sensação de segurança.
Além disso, como o aplicativo é verificado no final do SDLC, há mais pressão sobre as equipes de desenvolvimento para corrigir as vulnerabilidades difíceis de encontrar rapidamente.
Geralmente, é aqui que o atrito entre desenvolvimento e segurança aumenta, muitas vezes resultando em riscos não mitigados.
Como funciona a SAST?
O teste de segurança de aplicativo estático (SAST) é uma avaliação AppSec que testa aplicativos de dentro para fora, examinando aplicativos, mas não os executando.
Ele geralmente tem como alvo o código-fonte, o código de bytes e o código binário, e “fica” em um estágio anterior do SDLC para que os desenvolvedores possam procurar problemas de segurança antes que o aplicativo seja concluído.
O SAST também fornece feedback de segurança em tempo real durante a codificação. Desse modo, tornando-o um método mais proativo para corrigir falhas rapidamente. Essa “abordagem de dentro para fora” pode ajudar a reduzir a dívida técnica de segurança pelo menor custo.
Por outro lado, corrigir todas as falhas encontradas após uma varredura SAST pode ser um uso ineficiente de recursos que podem não reduzir seu risco de maneira significativa.
E como a verificação não é executada em um ambiente de execução. Então, pode ser difícil determinar quais falhas são imediatamente exploráveis ou entender como a exploração pode acontecer sem o treinamento apropriado.
Diferenças entre DAST e SAST
A principal diferença entre DAST e SAST é o momento em que o teste é realizado. O DAST examina o aplicativo em tempo de execução, enquanto o SAST examina o código-fonte do aplicativo antes que o aplicativo seja implantado.
Como resultado, o teste dinâmico é melhor em identificar vulnerabilidades que só podem ser descobertas quando o aplicativo está em execução.
Enquanto, a aplicação estática é mais abrangente e preciso em identificar vulnerabilidades no código-fonte do aplicativo.
Além disso, o teste dinâmico pode ser menos preciso em identificar vulnerabilidades específicas do que o teste estático, porque o scanner de segurança pode identificar um falso positivo.
Sendo assim, é como um alerta de segurança que não representa uma vulnerabilidade real. No entanto, o teste dinâmico é capaz de simular ataques em potencial em um aplicativo, tornando-o útil em identificar vulnerabilidades que podem ser exploradas por invasores.
Proteja o seu software!
Em resumo, o DAST e o SAST são técnicas de teste de segurança críticas para proteger o seu software.
Enquanto o teste dinâmico é usado para examinar um aplicativo em execução, o teste estático é usado para analisar o código-fonte de um aplicativo antes que seja implantado.
Ambos são importantes para identificar vulnerabilidades de segurança e proteger o seu software contra ameaças cibernéticas.
Desse modo, quando usados em conjunto, essas técnicas de teste podem ajudar a garantir que o seu aplicativo seja seguro, em conformidade com as normas e regulamentos relevantes e protegido contra ameaças de segurança.
Para garantir uma proteção adequada para os seus softwares, contar com um especialista em cibersegurança é essencial.
Fonte:

Douglas Bernardini
Cybersecurity Specialist & Cloud Computing Expert with +10 years experience in IT infrastructure.
Specialist delivering assets for development teams in Google Cloud Platform (GCP) and Amazon web services (AWS)
Hands-on cloud security enterprise architect, with experience in SIEM/SOC, IAM, cryptography, pentest, network topologies, operating systems, databases, and applications.
Experience in DevSecOps analysis to discover vulnerabilities in software, identifying CI/CD risks gaps and recommending secure-coding process (S-SDLC).